sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Dor emocional dura mais que dor física


Dores emocionais, como a da separação, são mais duradouras

Experiências emocionalmente dolorosas sobrevivem mais tempo na memória que a dor física, afirmaram psicólogos americanos.
O estudo da Universidade Purdue, em Indiana, foi feito com base em respostas de voluntários, todos universitários, sobre os eventos dolorosos que eles tinham vivenciado nos últimos cinco anos.
Primeiro, eles foram estimulados a recordar dores físicas e emocionais que haviam vivenciado. Depois, foram submetidos a um difícil teste mental, partindo do princípio de que quanto mais dolorosa a lembrança da experiência, pior o desempenho nos testes.
O resultado sugeriu que as lembranças de dores emocionais eram muito mais vívidas que as outras. Nos testes, as pessoas que recordaram de dores físicas se saíram melhor.

Leia a reportagem completa no site da BBC Brasil

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Mona Dorf entrevista Márcia Sanchez Luz


Deixo aqui um convite muito especial para mim. No próximo dia 29 de agosto, sexta-feira, será transmitida a entrevista que concedi à Mona Dorf, do Jornal O Estado de São Paulo. A entrevista irá ao ar entre 11h30 e meio dia pela Rádio Eldorado AM 700 kHz. Entretanto, acredito que só a cidade de São Paulo consiga sintonizar nesta rádio. De qualquer modo, a mesma ficará armazenada no portal do Estadão nos links de podcast:

O Estado de São Paulo

Território Eldorado


E também poderá ser ouvida em:

Letras & Leituras

Neste caso, basta clicar em meu nome e, então, em "ouvir a entrevista".

domingo, 24 de agosto de 2008

Poema Inédito de Delasnieve Daspet



Profissão de Fé!

Delasnieve Daspet


Deixo-me seduzir.
Disponho-me a servi-lo
Com minha força e capacidade.

Renuncio a mim mesma;
Sigo-te fiel e intrépida,
Rompendo as seguranças,
Abandonando projetos,
Para testemunhar o que me for solicitado...

Exponho-me as injúrias.
Calo minhas angústias
Por não alcançar objetivos traçados!

E demonstro minha fragilidade
Nas dores que exaurem meu arcabouço,
Pálida e exangue figura!...

Não! Não contarei os fatos,
Presentes, no traçado de meus atos.

Contarei o que me anima.
Toda minha força, na profundidade da minha fé,
Firme, na denúncia de injustiças
Que corroem valores e ceifam vidas...

Quero viver a partilha solidária
Da palavra, do pão, da fé,
Nos exemplos que semeias e transmites,
Que na paixão pela vida
Realizas dia a dia!

Campo Grande-MS-24.08.08


(poema publicado com a autorização da autora)


sábado, 9 de agosto de 2008

Autobiografia



Se é pra dizer quem sou
Vou logo anunciando:
Não tem ser que me domine
Nem presentes que me atraiam!

Se acaso alguém desejar
Minha vida legislar
Viro bicho num segundo
Nem sei de onde oriundo!

Não ouse tentar trocar
O que sou pelo que você tem...

Mas se quiser me agradar
Uma dica vou lhe dar:

Se for pra me presentear
Não me peça pra escolher
O que desejo ganhar...

Quem me conhece bem sabe
Que adoro ser manhosa
E que fico toda prosa
Com um carinho, desabo!

Se um mimo quiser me dar
Aceito de bom grado
Se este for abnegado.

Mas não tente me deter
Pois minha vida vou seguir
Você querendo ou não
Do jeito que eu bem quiser.


© Márcia Sanchez Luz