terça-feira, 25 de novembro de 2008

Novo Livro de Márcia Sanchez Luz


Editora Protexto lança "Porões Duendes", segundo livro de Márcia Sanchez Luz, com prefácio de Leila Míccolis



Devemos ler “Porões Duendes” porque a autora, Márcia Sanchez Luz, é visceralmente poeta. E como todo poeta, tem o amor como parte integrante de sua alma. Sua inteligência poética está muito acima da média. Sua presença literária ultrapassa fronteiras. Basta ler nas orelhas deste livro suas credenciais extremamente importantes. Ninguém conquista os inúmeros títulos que Márcia amealhou sem um trabalho sério, competente, técnico, paradoxalmente permeado, em sua essência, ao profundo amor que ela generosamente transborda em tudo que faz.Depois do sucesso do livro “No Verde dos Teus Olhos”, Ed.Protexto, 2007, resolveu alçar vôos mais ousados. Inspirada nos grandes poetas parnasianos, enveredou pela difícil arte da construção de sonetos e o resultado está nas páginas deste “Porões Duendes”, fruto de estudo, dedicação, esforço e principalmente do imenso talento literário, orgulho de todos que têm o privilégio de conhecer sua obra.

Airo Zamoner - Editor

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Márcia Sanchez Luz recebe o Prêmio Dardos



O blog Márcia Sanchez Luz recebe o Prêmio Dardos, através do blog Links e Thinks, de Leila Míccolis.


“Com o Prêmio Dardos reconhecemos os valores que cada blogueiro mostra a cada dia no empenho em transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, em demonstrar, em suma, sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras.”


Leila, meu coração em festa agradece a homenagem.

Márcia Sanchez Luz


Relação dos blogs por mim escolhidos para receber o Prêmio Dardos

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Como Detectar um Espelho Espião


VOCÊ SABE SE É VERDADEIRO OU FALSO O ESPELHO EM QUE ESTÁ SE OLHANDO?

"COMO DETECTAR UM ESPELHO ESPIÃO" é uma informação fornecida pela polícia de costumes. Quando você estiver hospedada num hotel ou pousada, usando a cabine de experimentador de roupas numa loja de departamentos, ou mesmo servindo-se de um banheiro público, preste atenção nos espelhos do local: sem saber, você pode estar sendo espionada em sua intimidade. Por isso não custa nada fazer o teste abaixo.

Esta informação não é para assustá-la, é apenas para alertá-la. Quando utilizam toaletes, banheiros públicos, cabines de experimentadores de roupas, reservados de clubes, academias de exercícios físicos etc., quantas mulheres podem ter a certeza de que os espelhos do local, aparentemente iguaizinhos aos comuns, não são aparelhos de visão em duas direções? Espelhos de visão em duas direções são aqueles em que você vê sua imagem refletida, mas que, por trás dele, alguém pode estar vendo (ou espionando) tudo que você faz -- como os usados nos programas de TV 'Casa dos Artistas’ e 'BigBrother’.

Tem havido muitos casos de pessoas instalando espelhos de visão em duas direções em locais freqüentados por mulheres para filmá-las, fotografá-las ou simplesmente espioná-las em sua intimidade. É muito difícil identificar corretamente o tipo de um espelho apenas olhando-se para ele. Então, como determinar com boa dose de precisão que tipo de espelho é o que você está vendo? De uma forma muito simples -- faça apenas o teste a seguir.

Toque com a ponta de uma unha a superfície que está refletindo a sua imagem. Se houver um espaço entre sua unha e a imagem refletida, o espelho é genuíno. O espaço que aparece equivale à espessura do vidro, porque a parte do espelho que reflete sua imagem é a do fundo do vidro, não a parte da frente. Mas, se a unha encosta diretamente na imagem, sem haver qualquer espaço entre a unha e o reflexo, CUIDADO COM ELE, POIS É UM ESPELHO DE VISÃO EM DUAS DIREÇÕES. Nele, a parte reflexiva é a da frente, não a do fundo do vidro. Então, lembre-se: cada vez que você estiver diante de um espelho suspeito, faça o 'teste da unha': tem que haver um espaço! Se não houver, aproveite e chame a polícia, pois este é um crime previsto em lei.

Mulher, ensine este teste às suas amigas de qualquer idade. Homens, esclareçam este fato para suas esposas, filhas, namoradas, noivas ou qualquer mulher de suas relações humanas e sociais: elas têm o direito de proteger sua intimidade da espionagem por olhares indiscretos e covardes!

É isso aí.

E tenham um bom dia.

Galliano (Alfredo Galliano)

-- em Jundiaí, preocupado com a ética na vida cotidiana

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Gonçalves Dias





Biografia

(1823 - 1864)

Nascido no Maranhão, filho de pai português e mãe provavelmente cafuza, Gonçalves Dias se orgulhava de ter no sangue as três raças formadoras do povo brasileiro: a branca, a índia e a negra. Após a morte do pai, sua madrasta mandou-o para a Universidade em Coimbra, onde ingressou em 1840. Atravessando graves problemas financeiros, Gonçalves Dias é sustentado por amigos até se graduar bacharel em 1844. Retornando ao Brasil, conhece Ana Amélia Ferreira do Vale, grande amor de sua vida.
Em 1847, publica os Primeiros Cantos. Esse livro lhe trouxe a fama e a admiração de Alexandre Herculano e do Imperador Dom Pedro II, que, a partir de então, o nomeia para diversos cargos públicos. Em 1851, pede a mão de Ana Amélia em casamento. Recusado pela família da amada, casa-se, no ao seguinte, com Olímpia da Costa. Em 1862, seriamente adoentado, vai se tratar na Europa. Já em estado deplorável, em 1864 embarca no navio Ville de Boulogne para retornar ao Brasil. O navio naufraga na costa maranhense no dia 3 de novembro de 1864. Salvam-se todos a bordo, menos o poeta, que, já moribundo, é esquecido em seu leito.


Soneto

Baixel veloz, que ao úmido elemento
A voz do nauta experto afoito entrega,
Demora o curso teu, perto navega
Da terra onde me fica o pensamento!

Enquanto vais cortando o salso argento,
Desta praia feliz não se desprega
(Meus olhos, não, que amargo pranto os rega)
Minha alma, sim, e o amor que é meu tormento.

Baixel, que vais fugindo despiedado
Sem temor dos contrastes da procela,
Volta ao menos, qual vais tão apressado.

Encontre-a eu gentil, mimosa e bela!
E o pranto que ora verto amargurado,
Possa eu então verter nos lábios dela!


Canção Do Exílio

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.