Se pensas que meu coração não cansa
das inverdades ditas como em fitas
de velhos filmes, quando a dor em lança,
sufoca o peito por tantas desditas.
Se pensas que me calas com voz mansa
e que me alentas com raras visitas,
esquece tudo e pesa na balança
as minhas mãos, vazias, sós, aflitas.
Espero assim que entendas que é finito
o amor que, rarefeito, não me basta;
é como o ar, preciso dele todo!
Caso contrário, serei ser extinto
por ter da vida tudo o que me afasta
e que não quero. Nego-me ao engodo!
© Márcia Sanchez Luz
belo soneto, Márcia.
ResponderExcluirabraços,
Pedro
Márcia, aqui em Minas temos uma poetisa que se chama Adélia Prado, quando puder conhecer, leia-a; Você me faz lembrar dela num poema que diz: "Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina." Você cumpri essa sina magistralmente, principalmente quando escuta o coração.
ResponderExcluirParabéns,
Mauro Lúcio de Paula
Querida Prof. Márcia, agradeço pelo prefume indelével, que sinto ao ler suas poêsias.
ResponderExcluirOi, Márcia! Vim conferir de pertinho essa beleza de soneto.
ResponderExcluirJá havia lido no email e achei maravilhoso. Parabéns querida! Como sempre tudo lindo por aqui.:)
Ah! Quando tiver um tempinho, venha conhecer o nosso novo espaço de versos.
É o "IPSI LITERIS".[ http://www.ipsiliteris.blogspot.com ]
Um lindo fim de semana pra você querida! Beijinhos de Alma
seus decassílabos tão modelares
ResponderExcluirme dão vontade de vir sempre aqui
não pense que me rarefiz nos ares
ou por seus versos o gosto perdi
A firme decisão de quem não aceita migalhas. Como sempre, Márcia, nota-se a inspiração e o trabalho.
ResponderExcluirBeijos.
Tudo ou Nada
ResponderExcluirAqui canta a poeta,
inteira, dedo em riste,
que meio canto não existe.
Marco Bastos.
Parabéns, Márcia. Admiro sempre sua poesia.
bjs.
Minha querida vizinha e amiga Márcia, adorei esse soneto, agora, além da maravilhosa Florbela Espanca, tenho que dizer que tbm sou sua fã.
ResponderExcluirBjos no seu coração e continue nos presenteando sempre com suas lindas palavras.
Rose