Este canto é para os que se encantam com a poesia, com a vida, com a natureza, com a alma humana, em suas mais diversas facetas.
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Publicação do livro "No Verde dos Teus Olhos", de Márcia Sanchez Luz
Hoje tenho uma novidade muito especial e quero partilhar minha alegria com vocês:
A Editora Protexto, de Airo Zamoner, acaba de publicar meu livro de poesias "No Verde dos Teus Olhos".
Deixo aqui meu convite para que acessem minha página no site da Protexto.
O livro pode ser adquirido diretamente através do site da Editora:
http://www.protexto.com.br/livro.php?livro=145
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Glauco Mattoso, um Poeta Musical
SONETO 253
A RENATO RUSSO
Embora original, gênio, perito,
do nosso rock um raro uirapuru,
vivia ensimesmado e jururu,
talvez por não ser grego nem bonito.
Entendo a sua angústia e o seu conflito,
meu ídolo, meu mártir, meu guru!
Causou você, primeiro, um sururu;
depois, tristeza, e então calou seu grito.
Respeito quem é triste, ou aparenta.
Os outros grandes brincam: Raul, Rita,
ou cospem mera raiva barulhenta.
Cazuza também brinca, mas medita.
Arnaldo Antunes testa, experimenta.
Renato faz da dor a dor: maldita!
Glauco Mattoso ©
(Soneto publicado com a autorização do autor)
sábado, 17 de novembro de 2007
Poesia de Efigênia Coutinho - AVSPE
ARAUTO DE SONHOS E SAUDADES
Efigênia Coutinho
Vinde a mim, passado e presente,
Tecendo sonhos ,agarrados por imagens
Que creio e proclamo dissolutas.
Que ânsia remota, trêmula de arrelias,
Imprópria, pousou em teus lábios
Quais purpúreas dores duma paixão?
Sorveu da tua alma amor secular?
Mulher divindade...Divina idade...
Que agitação convulsiva de paixão,
Que agitação convulsiva de paixão,
Que desejo ardente,
Que temporal de estio te atam?
Que tempestuoso céus, que tormento,
Que clamor de viver, em suplício,
Que fazem de ti, guerreira formosa.
Relembras, diz-me, a doce primavera,
Que num nefasto gesto fostes raptada
Pelo canto dum Visigodo, ficando enamorada?
Pois eu, ao teu lado, passado e presente
Entrego tudo que tenho,
E me dispo para ser, melancolia,
Arauto de sonhos e saudades.
Outubro 2007
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Vinicius de Moraes
Soneto à Lua
(Vinicius de Moraes)
Por que tens, por que tens olhos escuros
E mãos lânguidas, loucas, e sem fim
Quem és, quem és tu, não eu, e estás em mim
Impuro, como o bem que está nos puros ?
Que paixão fez-te os lábios tão maduros
Num rosto como o teu criança assim
Quem te criou tão boa para o ruim
E tão fatal para os meus versos duros?
Fugaz, com que direito tens-me pressa
A alma, que por ti soluça nua
E não és Tatiana e nem Teresa:
E és tão pouco a mulher que anda na rua
Vagabunda, patética e indefesa
Ó minha branca e pequenina lua!
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
Assinar:
Postagens (Atom)