Este canto é para os que se encantam com a poesia, com a vida, com a natureza, com a alma humana, em suas mais diversas facetas.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Meu voo - Poema de Márcia Sanchez Luz
Gravura de Celito Medeiros
Eu voo num tempo
em que o equidistante
paira na janela
de meu ser.
Eu voo no espaço
onde o mais distante
é o que está mais perto
de teu viver.
Vou num voo inquieto
neste céu aberto
transgredir a ausência
deste teu querer.
E tu vais, desperto,
num caminho incerto,
conhecer a essência
de meu bem-querer.
© Márcia Sanchez Luz
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MEU VOO
ResponderExcluirE tu vais, desperto,
num caminho incerto,
conhecer a essência
de meu bem-querer.
MÁRCIA, A CADA DIA SUA POESIA É PAUTADA NUMA SIMBOLOGIA ÚNICA, ONDE VOCÊ DESCREVE COM PALAVRAS O SENTIR DE SUA ALMA, PARABÉNS, COM ADMIRAÇÃO,
EFIGÊNIA
Bom dia Márcia.
ResponderExcluirnum céu de azuis
na minha cidade
leio emocionado
essa raridade.
Sim poetisa teus voos nos mostram num jogo de palavras um soneto maravilhoso.Grato por convidar-me a ler essas pérolas.
Bom, muito bom o bem-quer da Márcia, capaz de inspirar um texto limpo, direto, conciso. É facil gostar desta mocinha...
ResponderExcluirBeijos. Jorge
Jorge Cortás Sader Filho
jorgecsader@globo.com, que vai como anônimo por não ter conta Google.
Márcia, mais um dos tantos excelentes. o andamento e a finalização: perfeitos.
ResponderExcluirabraços,
Pedro
ah!,
ResponderExcluirDe certo
é porque
nesse voo
me achego
tão perto
de você
OLá Márcia,
ResponderExcluirsabe daqueles poemas
que vc acaba de ler
e quer reler? Esse
teu poema é assim...
daquelas coisas
gostosas que tilintam
nos ouvidos e inspiram...
Parabéms a ti! Belíssima poesia.
abraço terno.
daufen bach.
Bom demais da conta o seu blog!
ResponderExcluirEnxuto, arrumado, organizado!
Ai quem me dera conseguisse esta
estética nos meus, rsrsrsrs.
Fica pra próxima encarnação!
Linkei seu blog ao meu novo endereço, espero que não se importe, viu?
Foi por gosto e carinho.
Bitokitas de muita luz!
Querida Márcia,
ResponderExcluirSão estes os tais voos que nos permitem alçar a poesia. A ideia de liberdade se agiganta a cada vez que experimentamos a reinvenção de nós mesmos.
Beijos e vida longa aos teus versos!