Fabbio Cortez
Deveria estar vivendo
cinquenta anos atrás pelo menos.
Nunca sou moderno o suficiente,
sou sempre ridículo
(transtornos e retornos
de um pequeno menino complacente),
e essa adaptação forçada me irrita:
obrigam-me a correr
de desespero,
cruzar sinais vermelhos
(os amarelos são sempre ridículos
como eu),
capotar, voar, tremer.
E nem estou com pressa.
(Poema publicado com a autorização do autor)
Quero declarar abertamente na Web como para mim é honroso ter um poema meu postado por MÁRCIA SANCHES LUZ, esta poeta tão sensível, mulher de grande valor na literatura contemporânea brasileira.
ResponderExcluirFabbio Cortez
Obrigada, Fabbio. Saiba que a honra é toda minha!
ResponderExcluirAbraços
Márcia
Marcinha: que bom ver o Fabbio aqui. Fabbio: que bom é reler este poema aqui neste espaço. Fico duplamente contente. Leila
ResponderExcluirPrimeiro deixo o necessário e merecido elogio ao poeta (e a poesia) de Fabbio Cortez.
ResponderExcluirE em seguida elogio o espaço e a deliberada apresentação do texto de Drummond em uma das postagens anteriores, uma prazer dentro de outro, Carlos Drummond de Andrade falando de Cartola, nada mais válido do que a grandeza de um para com o outro.
Muitíssimo obrigado!
Que poema maravilhoso, Márcia!
ResponderExcluirIdentifiquei-me sobremaneira!
Grata por nos oferecer algo tão especial.
Abraço da
Zélia