PROFANO
Profano teu corpo
Como em mim ironizo teu gozo
Regozijo-me e te desconvido
A partilhar meu prazer.
Bendigo meu corpo
Como em ti assolei-me
Entreguei-te, vendada
O que vedado estava.
Profano teu corpo
Como em mim ironizo teu gozo
Regozijo-me e te desconvido
A partilhar meu prazer.
Bendigo meu corpo
Como em ti assolei-me
Entreguei-te, vendada
O que vedado estava.
Bendito momento
Em que acordo, assustada
E descubro meu corpo
Inteiro, sem mágoas.
© Márcia Sanchez Luz
*Do Livro "No Verde dos Teus Olhos" - Editora Protexto, PR - 2007
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