Imagem: Google
As gaivotas que voam no meu céu
enquanto desce a tarde, vagarosa,
asas de sonho, penas de esperança,
têm a imagem da fé que tudo vence...
Quero que longa seja a tarde e more
a cair no poente, que as gaivotas
quando é noite recolhem-se no alpendre,
porque nas trevas só morcegos voam.
Durai, minhas gaivotas, mais um tempo,
nesse vôo de tardinha lenta e mansa,
mantendo-me a ilusão indefinida.
Quando deixardes de voar, por certo,
a tristeza me invade o coração,
mata o sonho e a esperança, a própria fé...
(Soneto enviado por email pelo autor)
PARABÉNS Márcia,
ResponderExcluir© João Justiniano da Fonseca,
é merecedor de todas homenagens, grande escritor e amigo de
longos anos aqui na poesia.
Belo Soneto, deste Mestre,
com afeto,
Efigenia Coutinho
Márcia, grande João... Merecida homenagem ao poeta de sensibilidade ímpar que jamais deixará de voar, se depender das tuas asas e sóis de fim de tarde.
ResponderExcluirBeijos, Luz.
Efigênia querida, obrigada por vir prestigiar nosso amigo João Justiniano. Os sonetos dele são pra lá de especiais, não é mesmo?
ResponderExcluirE este então, em versos brancos? Um show!
Beijos carinhosos
Márcia
Sim, Caio. João é poeta iluminado, de espírito jovem. Prestes a completar 90 anos (no dia 30 deste mês), produz sonetos diariamente. E todos são especiais como ele!
ResponderExcluirDe minha parte, agradeço comovida pela referência (e deferência).
Beijos de Luz
Márcia
SOnhar e voar...sempre esperança divina ou humana somente...lindo Márcia...saudades de te ler...
ResponderExcluirThê querida, acho que a esperança é divina...querência, no entanto, é humana...
ResponderExcluirQue bom te ver por aqui! Obrigada.
Beijos
Márcia