Edir Pina de Barros
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Nos ermos entre a rosa e seus espinhos
existe um mundo denso, indecifrável,
cortado por veredas, mil caminhos,
etéreo como os sonhos. Impalpável!
Um mundo onde o tempo é interminável,
sem sentimentos sórdidos, mesquinhos...
sem dores. Sem penares. Inefável!
Aonde vamos todos, aos pouquinhos...
E assim a vida explode no universo,
transcende a vil matéria, voa aos céus
cortando seus espaços, feito nave.
Quando o poeta canta e chora em verso
esgarça desse mundo, seus mil véus
e voa nos seus céus, qual fosse ave.
(Soneto enviado pela autora)
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